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Mãe de menina morta no Rio será investigada, diz delegado

Mulher pode responder por abandono de incapaz

Kemilly desapareceu na madrugada de sábado; acusado diz que matou após criança começar a chorar
Kemilly desapareceu na madrugada de sábado; acusado diz que matou após criança começar a chorar |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

A mãe da menina Kemilly Hadassa, de 4 anos, que foi abusada sexualmente e morta por um primo neste fim de semana em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, será investigada por negligência pela Polícia Civil. A informação foi confirmada pelo delegado Mauro César da Silva. 

Suellen da Silva Roque deixou Kemilly e mais dois filhos, de 7 e 8 anos, sozinhos em casa, para ir a uma festa, na madrugada do último sábado (9).

Kemilly foi pega pelo acusado Reynaldo Rocha Nascimento, após a situação. Segundo a Polícia Civil, ao ser preso, ele confessou o crime.

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O corpo de Kemilly foi encontrado em um saco de ração, próximo de um valão, na noite deste domingo (10). O córrego fica perto da casa do acusado do crime, Reynaldo.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Reynaldo estuprou a menina antes de matá-la. Kemilly é filha da prima do acusado.

O caso

Segundo a Polícia Civil, a menina ficou em casa dormindo com os irmãos, na noite de sábado (9). A mãe dela saiu de casa para uma festa em um local próximo e, quando voltou, não encontrou mais a filha. Ela denunciou o caso na delegacia, em seguida. A partir daí, tiveram início as investigações. 

“Na madrugada de sábado, a mãe da menina deixou sua filha e mais dois irmãos, de 7 e 8 anos, sozinhos em casa e foi para um forró no mesmo bairro em que residia. Quando voltou para casa, por volta das 5h da manhã, ela voltou para casa, não encontrou sua filha e se desesperou, acionando a Polícia Civil”, comentou o delegado Mauro César da Silva.

Vizinhos foram até a casa de Reynaldo e o agrediram, desconfiados do crime. Policiais militares foram acionados. O homem foi preso e levado para a delegacia. A casa dele foi incendiada por populares. 

Após isso, os policiais continuaram nas buscas pelo corpo da menina. Foi apenas quando os agentes localizaram o corpo que Reynaldo confessou o crime.

Criança chorou após abuso

Na versão dada aos policiais, Reynaldo afirma que retirou a menina de casa ao saber que ela estava sozinha. Ele estuprou a criança, que começou a chorar após o crime.

Ainda conforme a polícia, para que as pessoas não ouvissem o choro da menina e ele não fosse descoberto, Reynaldo começou a cortar o pescoço dela. Depois, ele mudou de ideia e a enforcou, matando-a. Ele escondeu o corpo de Kemilly no saco de ração e jogou na beira do valão.

Reynaldo está preso temporariamente por 30 dias. As investigações continuam. Familiares afirmam que Reynaldo já tem passagens por roubo. Nas redes sociais, ele posta fotos de armas. Reynaldo tem 22 anos e é pai de três filhos.

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